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terça-feira, 2 de agosto de 2011

O POETA

De vez em quando, como vocês puderam perceber, eu tento dar uma de poeta. Como vocês puderam perceber também não sou (e nem tenho a pretenção de ser) nenhum Carlos Drummond de Andrade. Escrevo por mim. Pra me sentir bem, pois gosto muito. Mas escrevo também porque esta talvez seja o mais próximo que consigo de ajudar as pessoas, seja escrevendo umas palavras de incentivo, seja ilustrando-a a alguma coisa, seja somente a emocionando... Abaixo o que eu penso de ser poeta:


Escreveu como se sua caneta fosse à extensão de sua mão
Expressando-se mais fundo no fundo de seu coração
E se transformou naquilo que queria ser
Pra falar mais verdadeiramente sobre amores, nascer, morrer...

E nessa de ser outros pra sentir
Começou a sentir de verdade e ouvir
Barulhos da alma, sopros no ouvido, ter calafrios, calor...
Ele era o personagem ali e não mais o autor

E morreu mil vezes igual ao herói corajoso
Que um dia ele vislumbrou bonito e garboso
Salvando aquela mocinha intocável do Romantismo
Para com romantismo beijá-la regado a eufemismos

Daquela estória mais melosa
Perceber-se envolvido na paixão mais calorosa
Impedida por uma literatura fantástica qualquer
Que no fim dá certo, quem final triste quer?

Talvez o poeta queira se ele for real
E quiser falar de misérias verdadeiras, nada igual
Pra se transformar em mendigo, morar na favela
Tendo cartaz de concreto, ali não é novela

E se ele for falar de música, tenha calma
A música é o barulho da alma
Querendo virar um violeiro espanhol
Com a pela morenada do sol

Ele se vê envolvido por uma latina sexy de olhos cor de mel
Vai se apaixonar de verdade voar pro céu
Pra aproveitar de pretexto e ser um russo astronauta
Tomando o luar de Cuba, que de lua nada é incauta

Se ele quiser e é todo mundo
Virtude mais feliz e dolorosa, contudo
De ser Deus e se auto decidir o que fazer a si
Preocupa-se com um desfecho que não hei de ser fim

Fechar o mundo no desligar do computador
No tampar da caneta, no faltar o amor...
Eu sou poeta sim, como criança, invento estórias e morro por elas
Faço a poesia e vivo dela, abraço o espaço e beijo a Terra.


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