Somos seres em constante construção. O não concluído é o nosso eterno patamar. Somos a única obra em que seu engenheiro (Deus) deixa que o próprio projeto se projete. E assim vamos nós, nos lapidando em busca de sermos seres humanos melhores.
Um amor fácil de sentir, mas difícil de ver
Talvez se eu fechar os olhos em comunhão com Deus
Talvez eu veja, talvez eu até seja.
Meu ideal de ser um humano melhor.
Na Igreja eu me sinto em casa
Instalado dentro de um lugar
Que posso dizer ser minh’alma.
Minha morada e minha paz, a paz do Pai.
Se eu estou em casa me deixe à vontade
Deus me deixou a vontade
Com Ele eu posso ser eu mesmo
Sem máscara, sem nenhum receio
Me encosto em Seu peito e posso chorar.
É um choro de tudo. Até de amor. Principalmente de amor.
Eu O amo demais porque Ele me entende.
E me aceitou do jeito que sou. E nunca me julgou.
Ele deu Seu filho por mim.
E agora eu sou Dele.
A qualquer hora em qualquer lugar.
E cada mão levantada é para Ti
Mas que lugar é esse?
Falamos de Ágape, amor de irmão.
Amor de pai, amor de amigo.
Local aconchegante como o peito de Deus onde recosto.
Lugar onde o irmão ao lado me reconforta
Ajudando-me a vencer os desafios.
E apoiando-me a cada vitória,
Cada batalha é compartilhada e lutada por todos.
De comum acordo de forma bem incomum.
Todos somos um e um milhão.
Vestidos com Sua armadura.
E vencendo todo mal.
Temos nossa casa pra compartilhar.
Como cada pedaço de pão. Como vinho...
Hoje no Ágape compartilhamos amor.
Afinal onde está o amor?
Está aqui, ali, lá.
Partido em mil pedaços juntados.
Atando as almas abençoadas de nós todos.
Na guarda do mais esperançoso.
E no sorriso da criança.
Na sabedoria do mais velho.
Expressado na paixão do jovem casal.
Ou na unidade de um grupo inteiro.
Deus está em nós
Vamos juntar nossas mãos.
E dar um abraço que nos ajudará a vencer qualquer dor.
E o mundo verá que aqui reina o amor.
A igreja está aqui comprovando este amor.
Porque ela começa em meu coração.
Como construção fundida em minha alma.
Sendo uma extensão de mim.
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